Pedido para antecipar duplicação da RSC-287 ganha força

O pedido de antecipação da duplicação da RSC-287, entre Santa Maria e o Trevo do Santuário, de acesso à Quarta Colônia, vem ganhando força. Nesta segunda-feira (3), uma reunião entre prefeitura, entidades e lideranças políticas, na sede da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism), definiu mais detalhes dos documentos e pedidos que serão feitos ao governo do Estado, no dia 19 de novembro, para tentar antecipar a duplicação dos 23 km, que estão previstos para ocorrer só em 2040, pelo contrato do Estado com a Rota de Santa Maria. O encontro foi liderado pelo prefeito Rodrigo Decimo (PSD).


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Segundo o presidente da Cacism, Andrei Lacerda Nunes, no relatório que será entregue ao Estado vão constar as justificativas para pedir que a duplicação seja feita antes. Entre as informações, está o fato de que a praça de pedágio de Palma (P5) é a segunda com maior movimento de veículos nos 204 km da RSC-287, só ficando atrás da praça 2 (P2), de Venâncio Aires.


No relatório, serão juntados documentos de prefeituras da região, entidades e empresas, incluindo UFSM, Termas Romanas e Geoparque Quarta Colônia. O objetivo é destacar a importância da duplicação desse trecho, justificando que Santa Maria é um polo educacional e de saúde e que o turismo também tem crescido na região, trazendo mais movimento para a rodovia. Todos esses documentos serão juntados até sexta, e a previsão é haver nova reunião no dia 11, para depois entregar o pedido formal à Secretaria Estadual da Reconstrução no dia 19 de novembro. Essa secretaria já se comprometeu em fazer os estudos de qual seria o custo financeiro de antecipar a duplicação desses 23 km da rodovia entre Santa Maria e a Quarta Colônia. É possível que esse cálculo seja concluído até o final deste ano. A partir daí e da pressão da região, a intenção é viabilizar a antecipação.


Como a Rota tem prazo até o ano de 2030 para duplicar 130 km da RSC-287 entre Tabaí e Novo Cabrais, é provável que, se for antecipada a duplicação aqui em Santa Maria, ela seja feita logo depois. Como a Rota terá de duplicar esse trecho daqui até o trevo de Santuário de qualquer forma, o custo para a antecipação seria mais financeiro, para bancar os juros de um empréstimo que seria feito 10 anos antes pela concessionária.


Que bom que as entidades e lideranças políticas de diferentes partidos estão unidas para cobrar por essa obra. É fundamental que Santa Maria e região sigam mobilizados para pedir essa antecipação. Caso contrário, o governo do Estado não vai levar a proposta adiante.

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